como é difícil estar aqui. e agora.
e entono um monólogo sôfrego.
e me tomo sem ar, sem vez, sem voz.
e mergulho no que não quero.
e tudo ao redor vai sem mim.
e retorna sem que eu veja.
amorteço sobre a minha existência.
pele sem sensor.
pensamento sem nexo.
eu vou sem.
de querer ser com.
de me jogar pela janela.
sem saber que ela não abre.
e estilhaçar o vidro.
para contemplar cristais caindo.
e ver luzes sobre meu corpo.
que acontecem sem o contato da minha presença.
e me ter esquizofrência. trôpega. e louca.
e cair... sem fim.
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