sábado, 12 de janeiro de 2008


a vida com seus defeitos, cinzas, brancos, estagnações, paradas, frios, silêncios, amenidades. a vida que pode não acelerar o peito e deixar tudo com estrelinhas de purpurina. mas que é incrível por ser real. a vida que não se escreve mas se vive, mesmo que isso, muitas vezes, seja ainda mais difícil que qualquer regra gramatical ou construção literária. (tati bernardi –o não texto).

a música é um troço esquisito. difícil ver. pior é sentir. fala de umas coisas tão bobas. faz doer o que deveria ser bom. e faz fácil o que seria impossível. não entendo mais as letras... os sons é que tocam. e a gente tenta metamorfosear cheiros, olhares, toques e gostos. tenta transformar em algo plausível, racional. não... quero uma clave de sol em mim. um dia a gente entende.

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