olhando para o final de tarde em tons cinza desbotados, você percebe como adora as intensidades da vida. por mais que o céu indefinido tenha um charme quase blasé, você sente que prefere os amarelos ofuscantes de uma tarde de sol a pino, ou a braveza e agressividade de uma tempestade torrencial.
cinzas são feitos do silêncio incômodo, usurpador, mexem lá no íntimo. e contraditoriamente, são castos, de uma pureza enfadonha. cheios de olhares vazios e suscetibilidade controlada.
extremos são instigantes. possuem um barulho incomum, como se fossem algo a irromper no próximo minuto, explosivo.
os estalos do amarelo-fogo queimam as calçadas por onde você passa, deixam vivos os passos que repetidamente sua sombra faz, te seguindo indefinidamente. sombra é companhia.
e o que dizer das tempestades? essas sim, estrondosamente rasgam vida. a pulsação do mundo, estremece. te fazem despencar no inacreditável.
e quando o cinza chega, remete a um pesadelo, você espera ansiosamente para que a noite caia, e o escuro manto... te traga vida.
às vezes me rendo ao cinza, como sei que você também, também eu o sei.
se render ao cinza é enxergar a vida crua. intimamente crua. entrar no proibido segredo, a inviolável e tênue linha.
o silêncio incômodo dos cinzas desbotados é a nossa procura pelos sentidos, pela pureza, pela intimidade...
.... pela vida.
eu também o sei.
o que você vê depende, invariavelmente, do que você procura.
cinzas são feitos do silêncio incômodo, usurpador, mexem lá no íntimo. e contraditoriamente, são castos, de uma pureza enfadonha. cheios de olhares vazios e suscetibilidade controlada.
extremos são instigantes. possuem um barulho incomum, como se fossem algo a irromper no próximo minuto, explosivo.
os estalos do amarelo-fogo queimam as calçadas por onde você passa, deixam vivos os passos que repetidamente sua sombra faz, te seguindo indefinidamente. sombra é companhia.
e o que dizer das tempestades? essas sim, estrondosamente rasgam vida. a pulsação do mundo, estremece. te fazem despencar no inacreditável.
e quando o cinza chega, remete a um pesadelo, você espera ansiosamente para que a noite caia, e o escuro manto... te traga vida.
às vezes me rendo ao cinza, como sei que você também, também eu o sei.
se render ao cinza é enxergar a vida crua. intimamente crua. entrar no proibido segredo, a inviolável e tênue linha.
o silêncio incômodo dos cinzas desbotados é a nossa procura pelos sentidos, pela pureza, pela intimidade...
.... pela vida.
eu também o sei.
o que você vê depende, invariavelmente, do que você procura.
by anne. 5:57pm.
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